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Thiago Pereira conquistou mais duas medalhas de ouro, neste sábado, na fase de Berlim da Copa do Mundo de Natação. O brasileiro venceu a final dos 400m medley, com tempo de 4m00s63. O nadador além de vencer, bateu o recorde da competição, o sul-americano e por pouco não quebrou a marca mundial em piscinas curtas (4m00s37). A segunda medalha de ouro veio na final dos 100m medley, com o tempo de 52s42.
Apesar de jovem, Thiago Pereira já tem um currículo invejável, esse ano ganhou oito medalhas nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, faturou três ouros na etapa sueca da Copa do Mundo, além de quebrar todos os recordes sul-americanos da competição. O atleta já soma dez medalhas só em Pan-americanos.
O ano de 2007 ficará marcado para Thiago Pereira e para a natação brasileira. Mas as conquistas não vão parar por aí, 2008 promete! O carioca que completará 22 anos em janeiro, é uma das maiores esperanças brasileira para as Olimpíadas de Pequim. Com certeza, Thiago Pereira já está suprindo a falta de nadadores de renome, como Gustavo Borges e Fernando Scherer, e entrará para a galeria dos grandes nomes do esporte nacional, e até mesmo, internacional. Quem disse que o Brasil se resume apenas ao futebol?
Há males que vêm para bem. Essa é a hora para mudar muitas coisas no futebol brasileiro. Os estádios terão que passar por mudanças drásticas, deverão ter: estacionamentos seguros, sanitários em condições de uso, câmeras de segura, lanchonetes e outros benefícios que a Copa de 2014 vai trazer ao Brasil.
Essa é a oportunidade para “elitizar” o futebol brasileiro. Para usufruir das futuras arenas com toda a infra-estrutura que um espetáculo merece, os valores dos ingressos têm que aumentar. O comércio ambulante deve ser proibido nos arredores e dentro dos estádios, pois os torcedores economizam, mas os clubes nada lucram com isso, atualmente só ganham dinheiro com os direitos de transmissão da Televisão, na venda de jogadores e dos patrocinadores de camisa.
É melhor o torcedor pagar R$50 em um ingresso, mas ter lugar para estacionar o carro, ter sanitários descentes, mais segurança para assistir aos jogos, ter seus direitos respeitados e saber que tudo o que é consumido nos estádios vai para os cofres do clube. Público para isso tem, mas hoje não são freqüentadores pela situação precária que os estádios se encontram. Já as pessoas que não terão condições de ir a todos os jogos, vão juntando dinheiro para ir às partidas mais importantes, assim como acontece na Europa, e as demais podem ser acompanhas pela TV.
Isso vai permitir que os clubes tenham condições financeiras para segurar os jovens talentos e os craques aqui por mais tempo, e fazer com que esses atletas não vão jogar em países como Rússia, Arábia, Ucrânia e para pequenos clubes da Itália, Espanha e Inglaterra. Enfim, é mais interessante gastar mais e ter qualidade na infra-estrutura do espetáculo e poder assistir aos melhores artistas, ao invés de pagar barato, assistir aos jogos em condições desumanas e ver um monte de jogador limitado correndo atrás da bola e os craques dando a Deus ao Brasil. Quem me deu essa luz foi o professor Enio Ribeiro, um grande profissional do Marketing esportivo. Obrigado professor!
